B2B nas mídias sociais: a vez das imagens

No começo foi o verbo. Depois as fotos e imagens foram chegando aos poucos até que os vídeos e animações ganharam atenção de todos nas redes sociais. O que mais está por vir? Neste texto que trata sobre as estratégias do B2B nas mídias sociais vamos entender qual é o formato mais adequado para que a página da sua empresa seja mais percebida e atinja seus objetivos.

Formatos têm de traduzir significados. Não devem ser peças soltas e despregadas de uma identidade geral. O estrategista da sua marca deve levar em consideração o comportamento de seus usuários nas diferentes redes sociais, entender a semântica de uso e acompanhar as preferências de consumo de conteúdo, informação e produtos.

Em geral fotos e imagens recebem mais engajamento por post no Linkedin; são eficientes para disseminar informações que se deseja serem compartilhadas. Vídeos, no entanto, geram mais share e conversação que fotos nesta mesma rede. Em alguns casos, os GIFs, fotos animadas, também geram engajamentos acima do normal.

A regra básica para a escolha do formato tem a ver com seu significado: para serem eficientes empresas B2B devem compartilhar informações que são consideradas relevantes por seus usuários e não aquelas que elas acham que são relevantes. A diferença é sutil mas a tentação do marketing e do comercial da empresa é muitas vezes publicar fotos ou vídeos de produtos e serviços que falam das características e funcionalidades. Mas será que o público quer saber delas? A experiência mostra que vale a regra de ouro do design thinking e que o jornalismo conseguiu desenvolver muito bem: ofereça aquilo que o seu público realmente quer saber. Muitas vezes pode-se compartilhar um ppt sobre um determinado assunto em que a marca é apenas a patrocinadora do estudo. Não é propaganda, é relevante e é simpático à marca.

Nos últimos dois anos, as redes sociais e o Google têm promovido de maneira intensiva o uso do vídeo. Esta observação nasceu obviamente do estudo dos dados e em seu aprendizdo de máquina, o machine learning, mas também surgiu a partir de uma necessidade básica – a de atrair anunciantes dispostos a investir verbas publicitárias nestas plataformas.

Qual é o tempo ideal para os vídeos? Nos anos 60, a era dos “Mad Men” da publicidade americana, o padrão era de 60 segundos. Pensava-se no conceito de unidade mínima, 1 minuto de atenção, mas com a chegada de milhares de anunciantes o jeito foi quebrar esta unidade em duas e o padrão de vídeos comerciais de 30 segundos se estabeleceram.

Agora fala-se de vídeos de 50 a 60 segundos que tenham lettering (letreiros para visualizações sem som) e que expressem a mensagem nos primeiros cinco segundos. Os motivos: as plataformas sociais privilegiam formatos com este tamanho; nunca se produziu tanto vídeo e o “watch time” é batalhado peça a peça; imagens em movimento (motion pictures) sempre atraíram a atenção e a curiosidade do ser humano; as novas gerações de millenials e centenials são essencialmente visuais.

Formatos, como se vê, são extremamente importantes para empresas B2B que querem se relacionar e vender mais para seus usuários profissionais. Mas a gestão deste material, bem como a contratação de profissionais de criação e edição, é quem fará a diferença na hora de sua marca B2B se destacar e atingir os resultados esperados.

PS.: E por falar em imagem, segue o crédito da ilustração acima, mérito da Gabriela Yaroslavsky (diretora da 140 Design).

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