Reputação digital

Reputação digital

As redes sociais vieram somar um saboroso, e por vezes indigesto, item à mídia tradicional: a reputação. Como é no digital, e hoje praticamente tudo é digital, podemos dizer que este artigo do blog da 140 é sobre reputação digital. Mas é muito mais do que isso.

Primeiro, o conceito. Reputação é a soma de impressões, narrativas e experiências que se acumulam ao longo do tempo. Diferente da imputação (algo que foi atribuído por uma pessoa e que pode ser pontual), a reputação se consolida de maneira contínua.

Há diferentes graus de reputação: pode ser positiva, negativa ou neutra — e cada uma delas gera efeitos concretos no cotidiano.

Reputação destruída em 10 palavras

No campo digital, reputação não se limita a curtidas ou seguidores. Ela depende de autoridade — o peso que uma pessoa, marca ou instituição conquista nos buscadores e nas redes. Essa autoridade nasce da consistência de conteúdos, do engajamento gerado e, sobretudo, da forma como terceiros reconhecem e validam essa presença.

A reputação é medida pelo “conjunto da obra”, mas um deslize tem o poder de desmoronar toda a montanha de atos e intenções duramente construída ao longo dos anos.

Veja o caso desta semana do neurocirurgião Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa. Em comentário na rede social X sobre o assassinato de Charles Kirk, escreveu “um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”.

Em um texto de 10 palavras, o médico pernambucano chamou a atenção de um parlamentar brasileiro e, por sua vez, do governo americano. Resultado: ele terá seu visto de entrada para os EUA cassado permanentemente.

Mas a reputação não é só no digital. Nos próximos textos do blog da 140 vamos abordar a reputação em diversos outros âmbitos.

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