A rede social do mundo corporativo LinkedIn divulgou em seu blog o relatório “A Arte e a Ciência da Narrativa em Vídeo” em que apresenta uma série de dicas e insights para aumentar o engajamento dos vídeos.
O relatório, de 11 páginas, baseou-se em uma análise de mais de 13 mil anúncios de vídeos tipo anúncios (atenção, não foram vídeos “orgânicos”) com foco no B2B.
O objetivo, segundo seus realizadores, foi para decifrar quais decisões criativas levaram consistentemente a maior engajamento, conexão “mais profunda” e impacto real nos negócios (embora isso não fique muito claro).
Impressionante. O estudo mostra que 40% dos profissionais de marketing ainda têm dificuldade para criar uma estratégia de vídeo eficaz.
Uma das “descobertas” foi que os vídeos com melhor desempenho não necessariamente tinham os orçamentos de produção mais robustos, mas eram os mais criativamente intencionais, emocionalmente fundamentados e culturalmente sintonizados.
Com 73% das conclusões de vídeos e cerca de metade dos engajamentos em vídeo dependendo de como uma história é contada, quem a conta, sua aparência e sensação, as escolhas criativas são a alavanca que impulsiona o desempenho, segundo o LinkedIn.
O relatório elencou cinco temas criativos principais nos conteúdos de vídeo com melhor desempenho. Veja abaixo.
Codificação cultural
Os vídeos com melhor desempenho são culturalmente fluentes. Em vez de perseguir tendências, eles criaram uma sensação de contexto compartilhado e reconhecimento.
Pode ser um bairro familiar, um sotaque local ou um cenário da vida real que ancorou a mensagem no mundo que o público conhece. Pode ser uma referência oportuna a um evento cultural, uma piada interna no local de trabalho ou até mesmo um meme reformulado por uma lente B2B. Vídeos que usaram memes, por exemplo, geraram 111% mais engajamento.
Toque humano
Autenticidade. Os dados mostram que é uma prática recomendada, com emoção autêntica aumentando o engajamento em vídeos de reconhecimento de marca em 78%.
Vídeos que se concentravam em pessoas reais e emoções reais superaram aqueles que pareciam encenados. A diferença foi visível em métricas-chave, incluindo tempo de permanência, taxa de visualização, cliques e engajamento.
Seja um fundador falando sem roteiro ou um funcionário compartilhando um momento de bastidores, o melhor conteúdo permitiu que a autenticidade e a personalidade brilhassem.
Opiniões de especialistas
Especialistas renomados no assunto, que conheciam o assunto e sabiam como falar sobre ele, ajudam a impulsionar o engajamento em 40%. A entrega tem de ser conversacional, em vez de corporativa, e perspicaz sem ser didática. Os usuários se engajavam mais quando sentiam que alguém estava falando com eles, e não para eles.
Hacking da atenção
Segundo o LinkedIn, em um feed mobile-first, a atenção não é garantida, ela é conquistada em uma fração de segundo.
Os criativos com bom desempenho foram projetados para serem exibidos rapidamente, manter o foco e repercutir mesmo quando visualizados no modo silencioso, em movimento ou em meio a multitarefas.
Eles usaram elementos visuais estrategicamente; paletas de cores ousadas (+15% de taxa de engajamento), tipografia dinâmica (+14% de taxa de engajamento) e sequência clara (+15% de taxa de engajamento) ajudaram a tornar o conteúdo fácil de assimilar.
Quando a atenção compete com múltiplas telas, abas e distrações, clareza e dinamismo fazem toda a diferença.
Inspirar a imaginação
Mais uma dica dos especialistas do LinkedIn. O B2B tende a priorizar o racional e o funcional. Mas o conteúdo de vídeo mais eficaz foi além dos recursos e benefícios do produto e utilizou a narrativa para revelar significado.