Você já ouviu falar em cerquilha? O cenário digital atual gira em torno de dois símbolos simples e poderosos: o @ e a # (cerquilha, também chamada de “jogo da velha”). É o poder das tags: esses marcadores tornaram-se pilares da arquitetura das redes sociais.
As tags definem como conteúdos circulam, quais conversas ganham visibilidade e de que maneira marcas, influenciadores e usuários comuns se conectam. No Instagram, LinkedIn, X (antigo Twitter), TikTok e até em plataformas corporativas, esses símbolos são bússolas de navegação de dados.
Isso mesmo, o uso do @ cria pontes diretas. Esta tag vincula um conteúdo a perfis específicos — pessoas, empresas, veículos de mídia — e pode amplificar instantaneamente o alcance de uma publicação. Quando uma marca marca outra (desculpe a repetição), ativa notificações, cria possibilidades de compartilhamento e, sobretudo, associa narrativas. Já a cerquilha (#) funciona como indexador: agrupa publicações em torno de um tema, evento ou tendência. Não se trata apenas de estética; trata-se de distribuição de atenção.
Tags relevantes
Ou seja, essa lógica transformou a dinâmica da comunicação. Antes, o alcance dependia quase exclusivamente de anúncios pagos ou relações diretas com o público. Hoje, um bom uso de marcadores pode posicionar um post no fluxo de uma grande tendência global.
É por isso que marcas planejam cuidadosamente cada hashtag e menção — e influenciadores trabalham com estratégias específicas para escolher as tags mais relevantes.
No entanto, esse poder vem com responsabilidade. O uso excessivo, genérico ou descontextualizado de tags pode diluir mensagens e até prejudicar a reputação digital. Plataformas de redes sociais já penalizam publicações que “forçam” hashtags populares sem relação real com o conteúdo. Menções indevidas a perfis também podem gerar bloqueios ou denúncias.
Dicas de como usar as tags
Escolha tags relevantes – priorize temas que realmente tenham relação com o conteúdo. Evite hashtags genéricas como #insta ou #love.
Use poucas e boas tags estratégicas – entre 3 e 5 hashtags bem escolhidas são mais eficazes que 20 aleatórias.
Marque perfis que tenham relação direta – use o @ apenas para quem participa ou tem conexão real com o conteúdo.
Acompanhe tendências com propósito – entrar em uma trend só faz sentido se o post agrega algo relevante.
Evite “spam de tags” – não cole blocos de hashtags no final do post. Isso reduz credibilidade e pode derrubar o alcance.

